domingo, 18 de setembro de 2011

Super Terminal Marítimo Off-Shore Espadarte em Curuçá - Pará


Acima é a visão inicial geral do futuro Porto do Espadarte.

Veja os vídeos abaixo simulando o seu funcionamento:






Nenhum dos portos do Pará, a priori, servem para exportar o ferro de Carajás, que não sai diretamente do Estado para exportação porque não temos um porto marítimo à altura em referência ao fato de o ferro de Carajás sair do Pará pela ferrovia e ser escoado para exportação através do porto de Ponta de Madeira, no Maranhão. O porto da capital maranhense, que escoa a produção de exportação do Pará, é fruto de uma decisão política e fica muito mais longe que a Ilha dos Guarás, na Ponta da Romana, onde o terminal do Espadarte deverá ser construído. A distância entre Carajás, no Pará e o Terminal de Ponta da Madeira, no Maranhão é de 892 Km, enquanto de Carajás para o Terminal de Espadarte é de 520 Km.


Visão panorâmica da Ilha dos Guarás - Ponta da Romana. Na costa norte do município de Curuçá a 70 km da cidade de Castanhal e 140 Km de Belém. O futuro Terminal Marítimo do Espadarte está situado nas coordenadas 00º 33’ 17” S e 47º’53’ 51” W.


Arquipélago formado na foz do rio Curuçá, composto das ilhas dos Guarás, Ipemonga e Mutucal com aproximadamente 5.111 ha. Cargas Projetadas: Grãos; Minério de Ferrro; Minério de Maganês; Ferro Gusa; Cobre e Outros.


Potencial de movimentação é de 80 milhões de toneladas por ano.
 
 

Matriz de transporte da Soja na Amazônia: Atual 12.920.200 ton* e Otimizada (em 2015 com o Porto Espadarte) 41.873.600 ton*.

2015 

Atual

* Produção e previsão de produção de soja para os estados de MT, GO, TO, MA e PI

Características dos Terminais




Matriz de Transporte


Comparação de Custos de diferentes Modais
Por Modal de Transporte em US$ / TON / 1.000 KM


Portos e Hidrovias Administradas pela CDP
 

Principais diferenças




Projeções do USDA - Departamento de Agricultura dos EUA“Estimativas conservadoras indicam que o Brasil poderia ampliar sua área cultivável em 170 milhões de hectares ou mais se houver avanços nas áreas legal, técnica e financeira. Especificamente, isto acarretaria a eventual legalização dos trangênicos no Brasil, o amplo emprego de variedades novas e altamente produtivas e maio investimento da infra-estrutura de transporte. Cada um desses fatores influenciaria significativamente para diminuir os custos de grãos do Brasil, que já são baixos e aumentaria substancialmente o ganho do produtor por hectare.”

“... as agências especializadas do setor público e privado, têm feito detalhadamente análises nos últimos anos do potencial de expansão da agricultura no país. Notáveis entre elas são as previsões do Ministério da Agricultura do Brasil (90 milhões de hectares), EMBRAPA ( 65 milhões de hectares) e Safras & Mercado (67,8 milhões de hectares). Excessivamente conservadoras.... Estas abordagens de análise tendiam a limitar projeções oficiais para níveis que embora realistas, eram sobre subjetivas circunstância políticas e econômicas...”

Fonte: www.cdp.com.br

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

RESEX Mãe Grande: Impactos Socioambientais da Rodovia PA-136

Trabalhadores da Pesca e a Reserva Extrativista Marinha Mãe Grande de Curuçá no Pará: Impactos Socioambientais da Rodovia PA-136

Elida Moura Figueiredo
Lourdes Gonçalves Furtado
Edna Ramos de Castro

Fonte: Revista Amazônia Ciência e Desenvolvimento, Belém, Ano 5, Número 9, julho/dezembro 2009.


Resumo

O texto aborda uma discussão sobre os problemas socioambientais identificados a partir de pesquisa de campo na comunidade de São João do Abade, Distrito do Município de Curuçá, localizado na área conhecida no Estado do Pará como Zona do Salgado. O município em questão, desde 2002 integra a área da Reserva Extrativista Marinha Mãe Grande, local onde a pesquisa foi realizada identificando-se uma série de impactos e conflitos relacionados de alguma maneira à ampliação e asfaltamento da PA-136, Rodovia estadual que liga os municípios de Castanhal e Curuçá. Na maioria dos casos, os problemas identificados estão ligados principalmente aos recursos aquáticos locais, e os mais recorrentes são: disputas por pontos de pesca, roubos de embarcações, prática constante de técnicas predatórias de pesca e coleta, degradação e ocupação desordenada de áreas de manguezais, prostituição e aumento considerável nos últimos anos do consumo de álcool e drogas no meio pesqueiro.

Palavras-chave: Pesca - Amazônia. Estradas - Amazônia. Impactos Socioambientais. Pesca - Conflitos. Meio Ambiente.

PA-136, fonte Google Mapas

Conclusões e Sugestões

A exploração intensiva dos recursos naturais aquáticos por parte dos possuidores de melhor e maior domínio da tecnologia pesqueira, tem levado ao empobrecimento a classe dos pescadores tradicionais, que muitas vezes sem esclarecimentos e opções se vêem sem saída, e acabam utilizando-se de técnicas predatórias para ter lucro mínimo em relação aos outros companheiros que utilizam maior esforço de pesca com uma tecnologia mais simples e ecologicamente correta.

Por outro lado, na busca por manter a subsistência de suas famílias, em muitos casos o pescador é levado a estabelecer novas formas de parceria, gerando com isso, rendas alternativas em outras frentes de trabalho, quase sempre ligadas a atividade pesqueira ou com alguma relação com a vida cotidiana nessas comunidades (consertos de redes de pesca, vigias de embarcações, operários em fábricas de gelo e beneficiamento de camarão).

Se até algum tempo era possível ignorar os impactos socioambientais, aos quais, estas comunidades estão expostas, hoje se percebe que este comportamento não é mais possível.

Atualmente, as questões e discussões relacionadas ao uso da terra e as mudanças ambientais são vistas com ênfase em temas ligados a sustentabilidade. Sua importância já está incorporada nas decisões políticas como estratégias e caminhos para alcançar metas públicas.

É importante lembrar, neste contexto, que as especificidades sociais e ambientais próprias às comunidades de pescadores, onde a pesca artesanal, ainda, é praticada tem um papel relevante na economia regional, correspondem a demandas de políticas públicas, efetivas e setoriais visando contemplar sua ‘permanência’ em seus territórios e sua reprodução social como segmento de um contexto mais amplo.

Os desafios são grandes e revelados a todo o momento pelos dilemas da crise ambiental mundial. As situações e segmentos sociais mostrados neste trabalho e percebidos em um nível local anseiam na prática, pela multiplicação de ações e pesquisas científicas que auxiliem na solução dos problemas socioambientais e na busca da compreensão na relação homem X ambiente em qualquer lugar e tempo, além de adequação e revisão dos programas e/ou políticas dirigidas a estas populações. Políticas estas, que devem ser baseadas em conhecimentos tradicionais e científicos de forma conjunta.

Como afirma Furtado (2006), a busca da qualidade de vida para estas populações deve ser a meta, o fim maior de toda a governabilidade, de todo o gerenciamento da coisa pública, só assim se poderá corrigir a degradação sociocultural a que muitos grupos sociais já estão submetidos.

Nesta pesquisa, foram muitos os problemas relatados na comunidade do Abade, os quais demandam soluções. Resolvê-los, ou pelo menos buscar minimizá-los é papel de cada cidadão, mas é principalmente papel do estado através das políticas públicas voltadas para este setor.

Neste sentido, este trabalho propõe ações que busquem auxiliar em alguns dos problemas percebidos na região da RESEX Marinha Mãe Grande de Curuçá:

1) Orientar a população local no sentido de revelar a importância da sua participação nas tomadas de decisões e na elaboração de programas e políticas voltadas para o ordenamento e gestão do território e dos recursos ambientais locais no sentido de preservar e buscar a sustentabilidade que favoreça a qualidade de vida da população local, bem como um ambiente ecologicamente equilibrado.

2) Elaborar e implementar de forma participativa na área um Programa de Educação Ambiental, a partir de parcerias entre: poder público, escolas, associações, grupos de mulheres e de jovens, instituições de pesquisa que tenham interesses em desenvolver estudos na área, além da comunidade em geral, onde estes segmentos estejam integradas no sentido de promover a educação voltada para proteção do meio ambiente, através do monitoramento e fiscalização ambiental.

3) Que sejam criadas formas de capacitação dos moradores para desenvolver um Monitoramento Ambiental. As pessoas que moram nessas comunidades são as mais indicadas para acompanhar o que está acontecendo com o ambiente onde vivem. Cabe depois aos especialistas sistematizar e interpretar tais dados. Experiências exitosas nesse sentido têm sido feitas, a exemplo, as ações colocadas em prática pela USP/UNICAMP, através de convênio com o IBAMA, na Reserva Extrativista do Alto Juruá/AC, onde os próprios moradores e usuários fazem o monitoramento dos seus ecossistemas, gerenciando com isso seus recursos naturais.

4) As populações tradicionais devem ser esclarecidas no sentido tomar consciência da necessidade de fiscalização do meio onde vivem também por parte deles próprios, uma vez que utilizam os recursos naturais da área. Experiências positivas já estão sendo realizadas nas Reservas Ambientais na Amazônia como é o caso da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá no estado do Amazonas, onde a gestão participativa é uma realidade para os moradores e instituições locais.

5) Atualmente, está estabelecido que ecologia e economia constituem aspectos de uma mesma realidade, sobretudo em regiões tropicais úmidas como é o caso da região em questão, a utilização não predatória dos recursos naturais depende da inclusão de conhecimentos ecológicos no planejamento do seu desenvolvimento. Desenvolver de forma ecologicamente correta, não pode mais ser uma utopia. A premissa fundamental para o correto encaminhamento desta problemática é dar prioridade ao bem estar social, econômico e cultural das populações que vivem essa realidade. Nesse sentido, o homem da região deve ser um participe da política ambiental elaborada para a sua região.

6) Viabilizar estudos em etnobiologia, visando resgatar e preservar técnicas adaptadas de manejo de recursos biológicos desenvolvidos milenarmente pelas populações tradicionais.

7) Elaboração de um Plano de Gestão Específico para a RESEX Mãe Grande, através da implantação e da dinamização de um Comitê para os Manguezais, atentando para as diretrizes apresentadas neste trabalho, com o diagnóstico dos impactos sociais e ambientais negativos identificados na área estudada. Uma vez composto o Comitê, servirá de referência para aplicação dos métodos exitosos ali utilizados, nos demais municípios da região costeira do Norte do Brasil, principalmente nos integrantes do corredor das RESEX já em processo de criação, constituindo-se em uma área piloto para as atividades direcionadas à conservação dos recursos ambientais marinhos de Mãe Grande de Curuçá, bem como de outras UC daquela região. Tal Comitê deverá ser participativo e composto por membros de Instituições de Pesquisa Regionais (Biólogos, Antropólogos, Sociólogos, Engenheiros Florestais e de Pesca, entre outros) além de membros de Associações e ONGs locais, Colônia de Pescadores, e a comunidade em geral. As ações devem partir dos órgãos gerenciadores da RESEX, com a participação do seu Conselho Gestor e em comum acordo com o Poder Público local, bem como com a participação da população residente na área da reserva e que se utiliza dos recursos do manguezal em questão.

8) Iniciar um processo de restauração das áreas degradadas da região, com ações de reflorestamento utilizando espécies nativas, a partir de levantamentos florísticos e fitossociológicos que reproduzam a floresta nativa com sua elevada diversidade de espécies regionais. O primeiro passo é cessar o processo de degradação. Em seguida iniciar atividades de restauração buscando constituir a floresta o mais próxima possível da realidade existente anteriormente no local, tomando-se os devidos cuidados com as transformações que já ocorreram no ambiente levando a mudanças em espécies da fauna e flora locais. Nas atividades, os moradores locais precisam estar envolvidos através da capacitação de agente nativos, atuando como coletores de sementes e produtores de mudas, só assim a comunidade passará a valorizar e preservar o seu local de viver.
NÓS E O PLANETA!
No próximo dia 24/set estaremos nos reunindo no conjunto Orlando Lobato juntamente com um movimento mundial pela redução da produção de eventos causadores do efeito estufa com consequências desastrosas para o clima, protestando e conscientizando a população sobre a campanha pela proteção dos manguezais do litoral do Estado do Pará ameaçados com a construção e o futuro funcionamento do Porto do Espadarte na mais importante zona de biodiversidade marinha do litoral brasileiro.
Nada será resolvido em um dia – mas nunca iremos vencer esta batalha se não nos unirmos e passarmos a seguinte mensagem global para os nossos representantes políticos: vocês podem estar estagnados, mas nós estamos em movimento! Se quiserem se reeleger, é melhor se apressarem!
 http://www.moving-planet.org/pt/node/1848

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O DESTINO DA ILHA ROMANA, DO ENTORNO E SEUS MANGUEZAIS

Numa das regiões que abriga imensos manguezais no norte brasileiro será construído um porto para exportação de minérios, entre outros produtos, a serviço principalmente da mineradora Vale, coloca em risco o destino da ilha Romana,  de todo seu entorno e das populações locais.

Por Vivaldo Reis Filho

A proteção do meio ambiente na Amazônia, neste incluído o homem, principalmente como demanda oriunda do movimento ambientalista, vem sendo considerada como entrave ao desenvolvimento. Este equívoco vem sendo estimulado de um lado por políticos politiqueiros e por uma elite onde o lucro fácil está acima de qualquer coisa.

A fronteira do Pará com o Oceano Atlântico é marcada por uma extensa faixa de manguezais que propicia ativos ambientais para os ecossistemas marinhos mantenedores da fauna aquática que se estende a parte significante do oceano Atlântico beneficiando, no continente, grande parcela da população humana com peixes e mariscos, além de outros serviços ambientais.
A ilha Romana é parte integrante da Reserva Extrativista Mãe Grande de Curuçá que é completada por um conjunto de três outras na mesma região, a de Maracanã, a de Santarém Novo e a de São João da Ponta. A construção do futuro TERMINAL MARÍTMO OFF-SHORE DO ESPADARTE juntamente com a rodovia, a ferrovia e as instalações portuárias necessárias para o pleno funcionamento do porto, produzirão impactos extremamente negativos sobre os ecossistemas de manguezais da ilha Romana e de todo seu entorno.
Consideremos apenas dois importantes  recursos para a alimentação humana, a pescada amarela (C. acoupa) e o caranguejo (U. cordatus) abundantes na região que dependem do manguezal para a manutenção de seus ciclos de vida e desenvolvimento , a pescada amarela com todo o esforço de pesca, chega a alcançar vinte quilos. Tais recursos estarão seriamente comprometidos. Precisamos urgentemente participar do debate na construção do Porto do Espadarte e nos envolvermos na defesa dos ecossistemas locais e evitar que as únicas conseqüências para as populações locais sejam os impactos negativos.
CONVOCAMOS TODOS OS AMIGOS DA ILHA ROMANA A SE MANIFESTAREM!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Reserva Extrativista: Mãe Grande de Curuçá

Fonte: http://uc.socioambiental.org/uc/4078

Tipo de conselho: Deliberativo
Ano de criação: 2006
Instância: Federal
Grupo: Uso Sustentável
Área (ha): 37.062 (Decreto - - 13/12/2002)
Órgão gestor: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Ano de criação: 2002 

Situada no município de Curuçá, na Região do Salgado, no nordeste do Pará, a área abrange aproximadamente 37 mil hectares de estuário - região onde as águas de rios interagem com o oceano - e é povoada por famílias de cerca de seis mil pescadores, divididas em 49 pequenas comunidades instaladas em ilhas, furos, rios e praias da região. (PIATAM)

A Reserva Extrativista Mãe Grande de Curuçá, localizada no Pará, município de Curuçá, com 37.062,09 ha. Esta unidade foi criada para garantir o uso sustentável e a conservação dos recursos naturais, protegendo os meios de vida e a cultura da população extrativista local, de aproximadamente 3.000 famílias. (Fonte: MMA/Site: www.ambientebrasil.com.br/ agosto 2007).

O objetivo da UC é promover o uso auto-sustentável dos recursos naturais renováveis pela população tradicional residente.

Curuçá teve origem no ano de 1775, mas somente em 1895 é elevado ao status de cidade. Em 1939, 1955, e 1991, o município perde parte de sua área para a formação de novos municípios.

Aspectos culturais e históricos: as principais festas populares são de cunho religioso: Festa de São Pedro. Clima: clima do tipo equatorial super úmido, o período chuvoso vai de janeiro à agosto. A média anual da temperatura fica por volta de 27°C. Relevo: os principais rios da região são: Mocajuba; da ponta; Tijuca; Condessa; e Iguaçaba. Vegetação: a vegetação principal é do tipo floresta secundária, isto, devido ao desmatamento ocorrido em grande intensidade. No litoral temos florestas de manguezais. (Fonte: www.ibama.gov.br. Acesso em: 09/04/2010).

Criada em 2002, a RESEX abriga uma população estimada em 11 mil habitantes, distribuídos em 52 comunidades tradicionais de pescadores e agricultores. Uma das mais antigas é a comunidade de São João do Abade, fundada no século XVII. (Fonte: www.museu-goeldi.br. Acesso em: 09/04/2010).

A área rabiscada corresponde a delimitação da Reserva Extrativista Marinha Mãe Grande, Curuçá, Pará, Brasil. Fonte: FURTADO et al., (2003, p.48).

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

MPF-PA Tenta Suspender Licenciamento do Espadarte

O Ministério Público Federal no Pará (MPF-PA) tenta suspender o licenciamento de porto do Espadarte, da Vale, localizado no nordeste do estado. Uma ação judicial pede o cancelamento das inscrições de ocupação de áreas pela empresa na Reserva Extrativista Mãe Grande de Curuçá. O pedido também tenta cancelar as inscrições de ocupação em nome da RDP Empreendimentos. O MPF-PA alega que o licenciamento é irregular, pois prevê a utilização de áreas que não podem ser ocupadas pela empresa porque fazem parte de uma reserva destinada ao extrativismo.

A RDP é responsável pelos estudos de impactos ambientais do empreendimento. Caso a justiça aceite os pedidos do MPF-PA, três procuradores da República especializados em questões ambientais requerem que sejam determinadas multas de R$ 100 mil por dia, se houver descumprimento da decisão. A Mãe Grande de Curuçá é uma das nove reservas extrativistas marinhas existentes no Pará.

MPF Apurar Venda de Área do Porto do Espadarte

Fonte: O Liberal - ANNA PERES
Polêmica Atual, Projeto Prevê a Construção do Porto Dentro de Reserva no Município de Curuçá

O Ministério Público Federal (MPF) informou, durante Sessão Especial que discutiu a construção do Porto Espadarte, na Assembleia Legislativa do Estado, que existe um inquérito civil público investigando a aquisição da área de reserva extrativista (Resex) pela mineradora Vale, supostamente interessada na construção do porto para exportação de minério. "Por se tratar de uma reserva não existe compatibilidade judicial para esse empreendimento. Para que isso fosse possível seria necessária a aprovação de uma lei federal que destituísse a Reserva Extrativista de Mãe Grande", explicou o procurador federal, Bruno Valente.

O assunto foi discutido ontem de manhã na AL, com a presença de vários deputados estaduais, representantes das comunidades ribeirinhas e autoridades de Curuçá, onde está localizada a Resex, além do MPF, Ministério Público Estadual (MPE), Companhia das Docas do Pará (CDP) e Governo do Estado, que enviou o secretário adjunto de projetos estratégicos, Davi Leal. A Vale também foi convocada para a sessão, mas comunicou, através de fax, que não se manifestaria sobre o assunto por ainda não ter disponibilizado nenhum técnico para o projeto. "Nesse momento, nem a Vale e nem ninguém pode responder quais os impactos ou quanto vai custar um projeto como esse. O projeto inicial, que é da CDP, levou em consideração apenas a viabilidade econômica, ainda precisamos de estudos e levantamentos dos impactos sócio-ambientais", afirmou José Cláudio Ponciano, presidente da CDP, que encomendou à Universidade Federal do Pará (UFPA), o levantamento ambiental da área. A conclusão deve sair em no máximo 90 dias (esses 90 dias já se passaram em muito).

Favorável à construção do porto, a CDP defende apenas que o porto seja público e não privado. "O porto público pode ser utilizado por qualquer um, enquanto um porto da Vale serviria apenas aos interesses da própria mineradora. Com a construção do porto público a Vale não é a proprietária, mas uma das empresas a utiliza-lo", defendeu Ponciano. Para o governo, segundo Leal, o interessante é que o Espadarte não seja apenas mais um porto de exportação de minério.


A VALE COMPRA ÁREA GIGANTE PARA CONSTRUÇÃO DE NOVO PORTO NO PARÁ

CARLOS MENDES - O Estado de São Paulo, 05 de Fevereiro de 2011

A Vale comprou uma área de 3 mil hectares para a construção do Porto do Espadarte, em Curuçá (PA). O projeto encurtaria em 400 km a distância entre as minas de Carajás e os navios de exportação – hoje, o escoamento da Vale é feito principalmente por Itaqui (MA). Ao arrematar por apenas R$ 10 milhões a área que pertencia à RDP Empreendimentos, do holandês Hendrik van Scherpenzeel, a Vale desbancou concorrentes como o empresário Eike Batista e multinacionais chinesas e americanas.
Tanto interesse tem razão de ser: além de estar próxima a grandes concentrações de minério, estudos sobre a região mostram que ela seria ideal para receber navios com capacidade para carregar até 500 mil toneladas, que exigem um calado (profundidade) maior na área de atracagem. Apesar da vantagem competitiva, o empreendimento enfrenta a resistência de entidades ambientais e sociais – o Ministério Público Federal já abriu investigação para apurar os impactos do projeto
De acordo com Mauro Neves, diretor de planejamento da Vale, o Porto do Espadarte ainda não pode ser considerado um projeto da empresa – por enquanto, diz o executivo, trata-se de uma “oportunidade estratégica” em estudo. O período de projetos preliminares de engenharia e de viabilidade ambiental deve durar pelo menos um ano. Passada essa fase, segundo Neves, é pouco provável que a construção seja iniciada antes de 2015
De qualquer forma, Espadarte seria uma das poucas alternativas viáveis para a mineradora expandir a logística portuária no Pará. O porto de Vila do Conde, em Barcarena, a 37 km de Belém, não tem condições de absorver a produção da Vale, pois está comprometido com a demanda da hidrovia do Tocantins, inaugurada em dezembro, que prevê um volume de 70 milhões de toneladas de carga por ano. Capacidade. Por isso, o executivo da mineradora ressalta que o projeto de Curuçá não substituirá Itaqui – virá posteriormente, para se somar à capacidade total de escoamento da mineradora.
Segundo Neves, embora nenhuma decisão definitiva sobre o porto tenha sido tomada, a empresa já antecipa que os investimentos irão além do trabalho de engenharia. Para fazer a ligação ferroviária entre as minas e Curuçá seria necessário construir um ramal ferroviário de 300 a 400 km de extensão, a partir da Estrada de Ferro de Carajás, afirma o executivo
Neves diz que o Porto do Espadarte não entra nos planos de escoamento da Vale para os próximos cinco anos porque os investimentos feitos no terminal da Ponta do Madeira, no Maranhão, já contemplam a expansão da produção de Carajás até 2015, quando a capacidade deverá estar em 230 milhões de toneladas por ano. Os investimentos do grupo em logística devem atingir US$ 5 bilhões neste ano, dos quais US$ 1,2 bilhão serão destinados ao terminal maranhense.
A área comprada pela Vale se espalha por quatro ilhas: Ipomonga, Areuá, Marinteua e Romana. O diretor de planejamento da mineradora afirma que, embora não tenha notícia de projeto semelhante no Brasil, os estudos que a companhia já dispõe apontam que o local não exigiria um projeto de engenharia muito distante dos que a mineradora já desenvolveu.
Segundo a cópia da escritura de compra e venda das ilhas obtida pelo Estado, a área é constituída de terrenos de marinha, pertencentes à União. A RDP detinha direitos de ocupação e posse das terras registradas na Delegacia do Serviço de Patrimônio da União, em Belém. A mineradora diz que o órgão registrou a transferência de posse em 25 de novembro do ano passado. “A Vale não fez nada que não esteja dentro dos trâmites legais. Por enquanto, trata-se de uma aquisição fiduciária, e não de um projeto da mineradora”, diz Neves. (Colaborou Fernando Scheller)

PORTO AFETARIA ATIVIDADE DE DE PESCA E MANGUEZAIS

O projeto do Porto do Espadarte, na pequena Curuçá, município paraense de 30 mil habitantes, poderia afetar comunidades pesqueiras localizadas na maior área de manguezais contíguos do planeta. Entidades que advogam a preservação da biodiversidade e o Ministério Público Federal (MPF) questionam o impacto que o terminal poderá ter sobre a reserva extrativista Mãe Grande de Curuçá, que abrange as quatro ilhas compradas pela companhia.
Segundo apurou o Estado, a região de preservação abrange uma área de 35 mil hectares onde vivem 32 mil pescadores, espalhados em 52 comunidades. O procurador da República Felício Pontes Junior disse que o Ministério Público Federal (MPF) abrirá investigação, pedindo aos órgãos públicos informações detalhadas sobre o caso. “O que ela (a Vale) pretende fazer deve estar de acordo com o plano de utilização da reserva extrativista”, afirmou.
De acordo com o gerente regional da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) do Pará, Lélio Costa da Silva, a União não vendeu terrenos para a mineradora – apenas lavrou “um ato administrativo perfeito”, operação que classificou como “dentro da legalidade”. Perguntado se a secretaria poderia emitir direito de uso a uma empresa em uma área onde já existe uma reserva extrativista, ele respondeu que as ilhas envolvidas na transação têm “ocupação prévia antes da criação da reserva”, em 2002.
Segundo a presidente da Associação dos Usuários Reserva Extrativista Mãe Grande de Curuçá (Auremag), Sandra Regina Gonçalves, as comunidades da reserva estão aflitas com o possível impacto do projeto do porto para as comunidades da região. “Ninguém é contra o progresso, mas é preciso explicar claramente o que representa essa compra das ilhas pela Vale”, diz ela, lembrando que o peixe, o camarão e o caranguejo são as principais fontes de renda das famílias que vivem na reserva.
Para Sandra Regina, o fato é preocupante porque revela uma postura “arrogante” da Vale, que estaria tentando “impor de cima para baixo” a construção do porto sem sequer discutir a questão com as comunidades. A representante disse que ninguém do conselho deliberativo da reserva Mãe Grande de Curuçá foi procurado pela mineradora, embora os comentários na cidade sejam de que a empresa acena com a perspectiva de desenvolvimento nunca visto na região.
De acordo com o diretor de planejamento da Vale, Mauro Neves, a empresa ainda não realizou os projetos de impacto ambiental e social do Porto do Espadarte, uma vez que deteve os direitos sobre a área somente há pouco mais de dois meses. O executivo disse que a companhia comprou o terreno de maneira juridicamente correta e que qualquer posição anterior sobre o tema não deve ser creditada à mineradora. Queremos que o projeto traga geração de valor para a comunidade depois dos estudos de impacto ambiental e social.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Espadarte no SPU

A Secretaria de Patrimônio da União (SPU) vai iniciar, já nesta semana, os estudos técnicos para a definição da linha de preamar que estabelecerá os limites das chamadas terras de marinha na área onde se investiga a possibilidade de construção do Porto do Espadarte, em frente à ilha dos Guarás, no município de Curuçá. As linhas que atualmente definem as terras de marinha, em todo o Brasil, foram fixadas pela preamar média do ano de 1831. Segundo um técnico que atua diretamente no projeto, o trabalho vai utilizar a mais moderna tecnologia hoje disponível  no mundo para pesquisas desse tipo. Em procedimento inédito na região, o estudo prevê o emprego de aerofotogrametria com operação de raios-laser, técnica que resulta em imagens de alta precisão.

A realização do estudo requer um conjunto de providências tão complexas quanto delicadas. Cálculos ainda preliminares indicam que o custo da logística montada para dar suporte à pesquisa supera, em muito, à casa de R$ 1 milhão. Da realização do estudo, que tem o gerenciamento geral e a fiscalização da SPU, participam quatro empresas, duas delas do Pará. A coordenação dos trabalhos está a cargo da FADESP. Tido como um dos maiores especialistas brasileiros na matéria, o geofísico Pedro Walfir, professor e pesquisador da UFPA, supervisiona a equipe responsável pela execução.

Fonte:  DIÁRIO DO PARÁ/Repórter Diário, Edição de 13/06/2011

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O Super Porto do Espadarte no Imaginário da População do Municipio de Curuçá no Estado do Pará


http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/SENIOR/RESUMOS/resumo_2548.html

Trabalho de Iniciação Científica 
Palavras-chave: SUPER PORTO; ESPADARTE; CURUÇÁ.
Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006
F. Ciências Sociais Aplicadas - 6. Planejamento Urbano e Regional - 3. Serviços Urbanos e Regionais

Resumos de Comunicações Livres

O SUPER PORTO DO ESPADARTE NO IMAGINÁRIO DA POPULAÇÃO DO MUNICIPIO DE CURUÇÁ NO ESTADO DO PARÁ.

Jacqueline Santana Cordeiro da Rosa
Dalton Davis Favacho da Rocha
André Luiz Torquato Carneiro
(Universidade Federal do Pará)

INTRODUÇÃO:
 
Distante 130 Km da capital paraense, Belém, o município de Curuçá, de aproximadamente trinta mil habitantes, abrigará a possível construção do quarto maior porto Off-shore do mundo, o Porto do Espadarte. O terminal portuário será construído em uma área de preservação ambiental, Ponta da Romana na Ilha dos Guarás a 10 Km da sede do município.O projeto começou a ser pensado há 25 anos pela iniciativa privada após o estudo de viabilidade técnica de construção de um porto que atendesse a demanda de exportação da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). O estudo constatou que o local possui o maior calado da América Latina (25 m), onde navios de até quatrocentas mil toneladas poderiam atracar, além da área está livre de assoreamentos. Entretanto, por questões de influência política, o estado do Maranhão acabou por ser priorizado como local de construção do porto que servisse principalmente ao escoamento da produção de grãos e minérios paraenses. Para a Companhia que administra os portos paraenses (Companhia Docas do Pará - CDP), o Porto do Espadarte apresenta várias vantagens em relação aos outros terminais do estado e do país por possuir uma localização geográfica próxima dos grandes produtores de grão e minérios e dos mercados internacionais. O empreendimento volta às discussões fundamentadas no momento em que o Brasil vive a euforia do aumento de suas exportações. Os seus portos operam no limite de sua capacidade, então, o escoamento produtivo via Espadarte, se apresenta como uma alternativa plausível. Este estudo tem por objetivo aferir o grau de expectativa dos munícipes a respeito da provável construção do super porto nas proximidades da sede municipal. A pesquisa é relevante pois embasa e fomenta análises que atualmente vem sendo feitas por políticos e sociedade organizada a respeito dos impactos ambientais, sociais e econômicos decorrentes da possível inauguração do empreendimento.
 
METODOLOGIA:

O trabalho desenvolveu-se em três etapas de coleta de dados que vão de fevereiro de 2004 a Fevereiro de 2006, os dois primeiros em Curuçá-Pa e o último na capital do estado. Primeiramente constou de entrevista com três intelectuais, sendo dois da própria localidade e um de Belém-Pa. Em seguida aplicou-se formulários de pesquisa a cinqüenta moradores –homens e mulheres– representantes da população tradicional (agricultores, pescadores, coletores de caranguejo). Por fim, pesquisa em periódicos e acompanhamento de entrevistas de políticos da região em programas radiofônicos e televisivos; o esforço resultou na hipótese das expectativas das classes empresarial, comercial e política curuçaense.
 
RESULTADOS:

Constatou-se que no âmbito de intelectuais curuçaenses entrevistados e/ou dos que lançam suas análises ao município, há e sempre houve uma preocupação de não se permitir a reprodução dos males sociais e econômicos resultantes dos grandes projetos pensados para a região amazônica nas últimas décadas (prostituição, exclusão da mão-de-obra local, desequilíbrio ambiental, abandono de atividades econômicas tradicionais, culturais, folclórica etc.). Para a população tradicional o super porto apresenta-se – no imaginário da maioria – como ponto inicial de um desenvolvimento que irá atingir a todos indistintamente dinamizando a mobilidade social; retirando-a, assim, da inércia sócio-econômica em que estivera envolvida historicamente. No que tange aos empresários e comerciantes, classes que se confundem com a dos políticos, a perspectiva é de evolução e incremento do poder econômico e político através da pretensão preservacionista de suas posições de destaque e mando verificados desde agora.
 
CONCLUSÕES:

A população do município de Curuçá-Pa, representada pelos informantes contactados, independentemente da posição que ocupa na pirâmide social espera com otimismo e pouca reserva o início das obras anunciadas. Excetuando-se os intelectuais que ponderam cautelosamente diante de tal otimismo, as expectativas dos habitantes do município está num macro-reaparelhamento dos aspectos que compõem a sociedade local deslanchando de vez a região como uma das mais importantes áreas portuárias, e logísticas regional, nacional e internacional. Apesar de tanta euforia, até o momento, período em que o projeto ganha cada vez mais apoio político e empresarial, ainda não se verifica a existência de nada concreto que assegure a participação popular nos benefícios do projeto.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Alepa discute aspectos econômicos, legais e ambientais do Porto Espadarte em Curuçá

Fonte: http://www.alepa.pa.gov.br/alepa/lernoticia.php?idnoticia=4330

Site do Fórum de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Pará: http://www.jambu.com.br/forumdsepa/

Nesta sexta-feira (20/05), integrantes de institutos de pesquisa, universidades, associações, deputados, prefeitos, vereadores, representantes do Governo, empresários e comunitários estarão em Curuçá para participar da Sessão Especial que discutirá vários aspectos da instalação do Porto Espadarte.  O evento acontece no Ginásio da Escola E.E.M.Olinda Veras Alves, de 8h às 13h, conduzido pela deputada estadual, Simone Morgado (PMDB), primeira secretária da Assembléia Legislativa do Pará, que percebe a necessidade de discutir ações preventivas pela proteção daquele ecossistema e viabilizar alternativas positivas para todos os atores envolvidos.

A deputada Simone alerta que dois aspectos são importantes para o desenvolvimento do Pará e que serão o foco da Sessão Especial: o incentivo às atividades geradoras de emprego e renda, que produzem alto valor agregado e por outro lado, que estas mesmas atividades sejam sustentáveis e garantam o acesso ao valor agregado pelas futuras gerações. “É por isso que esta composição exige muito estudo e discussão, não só de técnicos especializados nos conceitos e matérias relativas à sustentabilidade das atividades produtivas, mas também pela ótica da população paraense que precisa ser chamada a compreender todos os fatores que se entrelaçam o desenvolvimento de nosso Estado”, afirma a parlamentar.

A Sessão Especial em Curuçá dá seguimento às primeiras discussões sobre aspectos gerais que envolvem o Porto do Espadarte, que iniciou em 17 de março, em Belém, na Assembléia Legislativa. Naquele momento, a parlamentar formalizou a instalação de um Fórum de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Pará que, desde então, coordena a reunião dos estudos pré-existentes sobre os impactos da instalação do Superporto.

Em Curuçá, serão expostos aspectos técnico-econômicos, legais e institucionais, a responsabilidade dos governos federal, estadual e municipal, além dos aspectos sociais e ambientais que cercam o tema. Os debates serão uma oportunidade de saber quais as formas possíveis de realizar um empreendimento desse porte. Nomes com do economista Ramiro Nazaré (CORECON-PA), do doutor Maamar El-Robrini (UFPA) e da pesquisadora Lourdes Furtado (MPEG) estão confirmados para participarem da Sessão Especial.

A deputada Simone tem proposto que a sociedade seja a verdadeira condutora desse processo de instalação de um porto na região nordeste do Estado, seja pelas vantagens econômicas para os municípios paraenses como também pelas sérias implicações ambientais, sociais e culturais que um empreendimento desse porte poderá trazer. “Estamos lançando novos desafios para a Casa Legislativa do Pará, entre eles, desejamos internalizar conceitos modernos de governança legislativa voltados para resultados e gestão do conhecimento. Nossa ideia é consolidar um Núcleo de Planejamento e Gestão Estratégica que possibilite o acompanhamento de políticas públicas e fiscalização das ações do Executivo, tendo como finalizada alcançar resultados positivos para nossa população”, finaliza deputada Simone.

SITE - Coordenado pelo Núcleo de Planejamento da Assembléia Legislativa do Pará, que funciona sob coordenação técnica da deputada Simone Morgado, o objetivo do Fórum de Desenvolvimento do Estado do Pará é promover discussões e a partir delas elaborar ações que possam ser apresentadas ao Executivo.  Com o lançamento oficial de um site para o Fórum, além do Espadarte, outros temas poderão ser debatidos em chats, download de conteúdos e outras informações exclusivas para comunidade acadêmica, gestores e a comunidade em geral para acompanhar e participar desse processo.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Terminal Marítimo do Espadarte

Alguns Dados do Futuro Terminal Marítimo Offshore do Espadarte.

1. Distância entre Carajás, no Pará e o Terminal de Ponta da Madeira, no Maranhão é de 892 Km, enquanto que de Carajás para o Terminal do Espadarte é de 520 Km.

2. Suas coordenadas são 00º 33' 17'' S e 47º 53' 51'' W. Localiza-se na Ilha dos Guarás, na Ponta da Praia da Romana, na costa norte do município de Curuçá a 70 km da cidade de Castanhal e 140 Km de Belém. São Caetano de Odivelas fica próxima a ilha e se recomenda a saída de barco rumo a ilha deste município.

3. Sua base física é um arquipélago formado na foz do rio Curuçá, composto das ilhas dos Guarás, Ipemonga e Mutucal com aproximadamente 5.111 ha.

4. O mundo todo e no Brasil é prática que terminais e plataformas offshores se dêem nome de peixe, como no Brasil, na bacia de Campos, a Petrobrás tem diversas plataformas offshores com o nome de peixe como: Garoupa, Enxolva, Merlin, Namorado e outros. O peixe Espadarte é um peixe raro no litoral brasileiro de até 4 metros de comprimento e 300 Kg, tendo uma maxilar prolongada com uma lâmina de espada cortante de cor azul esverdeado, muito valente e desbravador.

5. Cargas projetadas pra exportação: Grãos; Minério de Ferrro; Minério de Maganês; Ferro Gusa; Cobre e outros.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

FUNDADORES E PIONEIROS

ACAMPADOS NA PRAIA ROMANA PARA A CERIMONIA DE FUNDAÇÃO NOS DIAS 21 E 22 DE MAIO DE 2011

contribuições encaminhar para:
vivaldo.reis@gmail.com 

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Este o projeto do Terminal Marítmo do Espadarte, localizado na Ponta da Praia da Romana que poderá provocar enormes e irreparáveis impactos sobre os Manguezais do litoral norte do Estado do Pará

PROJETO DO TERMINAL MARÍTMO DO  ESPADARTE NA PONTA DA ROMANA

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Roteiro Belém - São Caetano de Odivelas - Ilha Romana

Roteiro Belém - São Caetano de Odivelas - Ilha Romana

Senhores

Segue minha corroboração ao nosso blog. Abaixo roteiro rodofluvial com saída em Belém do Pará e chegada na Ilha da Romana com passagem pelo município de São Caetano de Odivelas:


Salientamos que a referida ilha é originalmente parte territorial do município de Curuçá, porem o melhor roteiro rodofluvial é pelo sugerido em tela.

A parte rodoviária é feita em estrada muito bem asfaltada e bem conservada, com manutenções feitas anualmente, assim aparecem poucos buracos, principalmente na época de muita chuva, entre os meses de janeiro e abril, percurso de 1h45, já a parte fluvial é necessário contratar um barco de algum pescador, assim como a cabana (não é casa) onde ficarão, 2h de percurso.

Na ilha tem uma praia maravilhosa, entretanto não existe, hoje, rede de energia elétrica pública e nem cobertura de operadores de aparelho móvel (celular), também não existem (na praia) restaurantes, bares, quitandas, mercearias ou mercadinhos, só encontrarão cabanas de pescadores. Quem for tem que ter espírito de aventureiro.


Lúcio Solano